31 dias já passaram, ou melhor, voaram. Encerrou-se ontem mais um espetáculo do futebol a Espanha se sagrou campeã. Futebol que é bom mesmo, poucas equipes mostraram e venceu que melhor se adequou ao tempo e a famosa Jabulani.
O time espanhol não mostrou o futebol-arte, mas foi coerente desde o principio do mundial, não mudou seu estilo de jogar sempre no mesmo ritmo com a mesma coragem e raça sendo não se importando com o adversário que tinha que enfrentar.
Os campeões consagrados foram caindo um a um, França, Itália, Inglaterra, Brasil, Argentina, Uruguai e Alemanha. Chegou ao final as equipes que conseguiram de alguma forma superar estas equipes.
A Espanha venceu em campo com o melhor futebol, ainda um adversário que pela 3ª vez chegava até uma final, mas que pela terceira vez foi vice, devido ao futebol que mostrou, não que não tenha jogado bem, mas a Holanda estava com tanta sede de vencer que usou de todos os artifícios necessários para tentar alcançar o feito, principalmente da travas das chuteiras nas pernas dos adversários e a violência quando foi preciso.
A equipe espanhola demonstrou que não precisava disso, colocou a bola no chão e com calma e paciência, muita paciência e boas jogadas conseguiu depois 115 minutos o objetivo o gol que deixava o ouro no peito. E mais uma vez o brilho da laranja mecânica, que conseguiu derrubar dois grandes campeões, Brasil e Uruguai, ficou prateado e se misturaram com as lágrimas de seus craques como Arjen Robben, que se deixou abater pelo nervosismo e não conseguiu converter o gol, ou melhor, deixou-se vencer pela seriedade e força de vontade e ótima de defesa de Iker Casillas.
A estrela da fúria conseguiu apagar até o brilho de um dos melhores jogadores da copa Wesley Sneijder, que com seu 1,70 m de altura conseguiu superar muitos grandões da copa e que dividiu a artilharia com Thomas Müller, o uruguaio Diego Forlán e o espanhol David Villa.
O que podemos dizer é esta copa foi feita de heróis desconhecidos, os grandes jogadores, e os três jogadores eleitos nos últimos anos, Leonel Messi (2009), Cristiano Ronaldo (2008) e Kaká (2007) não conseguiram mostrar seu futebol.
Aonde se brilhou também a estrela de Diego Forlán e Thomas Muller destaque como melhor jogador e revelação do mundial.
E com as cortinas fechadas podemos dizer que o melhor da copa não aconteceu entre as quatro linhas e sim fora dela. Como assim? Explica-se surgiu o Polvo vidente, o Paul que acertou todos os vencedores dos jogos que foi consultado, infelizmente não tem muito mais tempo de vida, apenas seis ou sete meses.
Cassillas que depois de levantar a taça como capitão do time campeão e levar o prêmio de melhor goleiro do torneio, resolveu comemorar seu título com Sara Carbonero sua namorada, mas o mais inusitado foi que esta comemoração foi durante uma entrevista para Sara, jornalista, sem querer falar de futebol ele tascou um beijo ao vivo. link Beijo Cassillas
E o programa Central da Copa, comandada por Tiago Leifert e Caio Ribeiro, com muita irreverência, descontração, sem deixar o profissionalismo de lado. Mostrando que Jornalismo, entretenimento, diversão podem muito bem caminhar juntos além de mostrar também uma nova forma e provavelmente uma nova forma de jornalismo esportivo. Um jornalismo jovem, moleque e criativo.Nota mil para dupla... que com certeza deve ganhar mais destaque a partir de agora. Veja o vídeo da Tiago pagando uma promessa feita, caso o Brasil fosse desclassificado antes da final Central da Copa
