quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quero meu dinheiro de volta????

Ontem no estádio Mário Kempes, em Córdoba, Argentina aconteceu o primeiro Superclássico das Américas. O Superclássico foi criado após acordo feito entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e AFA (Associação do Futebol Argentino), que reviveu a antiga Copa Roca (depois de 35 anos, sua última edição realizada em 1976), nesta disputa entre as seleções brasileira e argentina e as equipes só podem contar apenas com jogadores que atuam em clubes de seus próprios países. A Copa Roca foi realizada 11 vezes, com oito conquistas da Seleção Brasileira.

Os torcedores presentes no estádio, tanto os brasileiros como os argentinos, viram um futebol apático, sem grandes lances (com uma exceção), sem brilho, com poucos chutes e sem perigo de gol, aonde os goleiros pouco apareceram.


O verdadeiro clássico sem sal e sem açúcar. Que poderia muito bem ser assistido de casa. Será que algum torcedor quis seu dinheiro de volta? Eu acredito que sim, se eu estivesse no jogo um iria querer.

No primeiro tempo, a Argentina teve uma pequena superioridade, mas mesmo assim sem empolgar sua torcida presente. Diga se de passagem que os “hermanos” foram prejudicados pela saída de seus dois atacantes Juan Manuel Martinez e Mauro Boselli. Na etapa final, o Brasil acordou, com lances de Leandro Damião e Ronaldinho, mas que não foram suficientes para vencer.

Embora a Seleção Brasileira não tenha apresentado um bom futebol, o atacante Leandro Damião se destacou em algumas jogadas e a principal dela foi quando deu uma “carretilha” ou “chapéu” ou “lambreta” no adversário e a bola só não entrou porque parou na trave.


Então Podemos simplificar este Superclássico das Américas como o clássico dos nºs 9 Leandro Damião pela equipe brasileira, que desde do jogo contra Gana tem sido o destaque e grande chance do Brasil e o Mauro Boselli pela argentina que aterrorizou a nossa equipe no primeiro tempo até sair contundido.


Agora uma pergunta para Mano Menezes (por quem tenho grande admiração) “Por que ele ainda insiste em colocar o Neymar enquanto tem o Lucas no banco de reserva. Não está na hora de testar outro ataque com Ronaldinho Gaúcho e Lucas”. Espero que minhas preces e minha pergunta tenha uma resposta no próximo dia 28, no Mangueirão em Belém, no jogo de volta aonde se decidirá o vencedor do “Superclássico das Américas”.