Parte do Brasil hoje amanheceu triste. São Paulo encharcado. Não pela chuva forte que caiu na cidade, mas sim pela precoce eliminação do Corinthians na noite de ontem. As lágrimas dos torcedores molharam não só rosto dos torcedores.O sonho acabou.
Tudo parecia a favor da equipe paulistana, que no começo parecia com medo, mas que um piscar dos olhos começou a atacar sem temer as conseqüências. Ouvia-se os gritos do treinador Tite incentivando os jogadores, aplaudindo as belas jogadas que não foram poucas apesar de poucos chutes a distância.
Os jogadores pareciam fazer jus aos seus torcedores que compareceram ao estádio da Colômbia e com convidados especiais. Vestidos com seus mantos sagrados branco e preto pareciam que a equipe corinthiana estava no mínimo disposta a repetir o mesmo placar ocorrido no jogo anterior.
No primeiro tempo aparentavasse que o time tinha se encontrado e também descoberto o futebol que a muito não estava jogando. Parecia que o time nem mais sentia a falta do seu craque Elias vendido no começo do ano, e nem sentia falta do antigo capitão Willian que se aposentou precocemente. E muito mesmo do desfalque no lateral-direito Roberto Carlos que bate falta como ninguém, o jogo não tinha muitas faltas e parecia que não ia precisar das cobranças.
Fim do primeiro tempo, e só fazer alguns ajustes que com certeza o placar vai mudar. E parece que foi que aconteceu o Corinthians entrou em campo com uma vontade de abrir o placar, deixar a bola no fundo da rede. Mas alguns jogadores pareciam meio perdidos e pediam para se substituídos, mas o técnico paulistano pareceria acreditar e incentivava os mesmo.
Mas foi numa simples jogada, ou melhor, numa simples bolada, tudo mudou, como uma massa de bolo que desanda, e o cartão amarelo parece que tomou conta dos jogadores, que num descuido e fazendo uma linha de impedimento burra, que a equipe Tolima abriu o placar.
O clima esquentou e os jogadores que estavam perdidos foram substituídos Danilo entra no lugar de Paulinho e Ramirez no lugar de Dentinho.
Tite continua a gritar e a incentivar na beira do campo, dizendo “que ainda dá, um a um estamos classificados. Vamos tocar, jogar, vamos para cima”. Mas o jogador peruano Ramirez que tinha acabado de entrar, não conseguiu entender o português de seu técnico, parece que entendeu “bate em cima”, e meteu uma cotovelada no jogador colombiano e foi expulso do jogo.
O jogo já estava desesperador, mas o técnico e alguns jogadores ainda acreditam que dava para empatar, mas os jogadores colombianos motivados pelo gol e pela expulsão não tomaram conhecimento mais da “supostamente” forte equipe do Corinthians e fez o segundo gol.
Que a partir daí não se encontrou mais, o jogo desandou e pareciam muito mais equipes da segunda divisão do Paulistão como Ferroviária ou XV de Piracicaba (Que o Rodrigo Vianna e Alexandre Aníbal não leiam isso). Estava tudo perdido. E foi o fim...
E como já era previstos para os anti-corinthianos o time não conseguiu nem passar da pré-libertadores, a pior participação da equipe na Libertadores. No ano do centenário, o Corinthians começou mal. Agora como diz o poeta “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.
É hora de correr atrás do Paulistão para não terminar o centenário “sem ter nada”. pois o Brasileirão tem seu campeão somente no final do ano e mesmo ganhando, será no ano 101.
Ah... esqueci de citar em lá em cima os convidados especiais eram: garra, coragem, determinação, motivação, essas entraram, mas a competência foi barrada. Ela que era essencial para o jogo. A incompetência corinthiana entrou em campo e justificou o placar.
Enfim o sonhou acabou, para tristeza de poucos e alegrias de muitos que aos contrários dos comentários não eram Brasil (Corinthians) na Libertadores.
PS: alguém mais que é mais próximo ao ex-presidente Lula pode avisá-lo para ficar 2000 km de distância durante 20 dias quando o Corinthians tiver um jogo importante para fazer. Vai ser pé-frio lá onde Judas perdeu as botas.
PS2: São Pedro é corinthiano também... perceberam como o dia amanheceu nublado e o dia inteiro ficou chovendo ou garoando... Ele ainda chora pela derrota de seu time do coração.